Contar. Contar os batimentos cardíacos, os suspiros, as risadas. Contar para quê se nada é de se pensar quando estão juntos, mas de se sentir.
Sentir. Flutuar em contato com a cama, com o chão, com a parede. O atrito existe, mas é ignorado porque se olham e se entregam a mais uma dose de esquecimento das coisas mesquinhas da vida.
Mas a sensação de bem estar era pertubadora demais. O medo. A intensidade assustou o que se achava ferido por demais e a distância apareceu na história.
Distância.
Distante.
D-i-s-t-a-n-t-e-s.
Os dias voltaram a obedecer um calendário e as horas a serem contabilizadas.
Contar voltou a ser uma constante.
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